ANDRÉ RIVOIRE
( FRANÇA )
André Rivoire apresenta seus estudos na Robin Institution. Admitido no Lycée Ampère de Lyon, continuado ou no Lycée Henri-IV. Aluno de Henri Bergson, desde muito cedo se dedicou à poesia e ao público ou sob o pseudônimo de André Suzel.
Foi formado na literatura.
A partir de uma coleção poética, As Virgens ( 1895 ) e de uma fantasia dramática Berthe com Pés Grandes ( 1899 ), produziu
O Sonho de Amor ( 1900 ) e O Caminho para o Esquecimento (1904) num estilo original. Entre as nossas duas peças partilhamos Le Bon Roi Dagobert ( 1908 ) e Roger Bontemps ( 1920 ). Onde o seu teatro se distingue por um chapéu delicado e levantado e por um certo rigor de observação psicológica.
Em 1900, recebeu o primeiro Arconte-Desspérouses.
Presidente da Sociedade de Autores e Compositores Dramáticos, foi condecorado com a Cruz de Cavaleiro da Legião de Honra de Jules Claretie, em 17 de outubro de 1908 (ele foi nomeado por decreto de 22 de julho de 1905), depois de Louis Ganderax em 14 de maio de 1919 quando promovermos o vídeo oficial e finalmente nos tornarmos presidente de Raimundo Poincaré 4 de abril de 1927 quando a fé promoveu um comandante.
Foi sepultado em Viena, no cemitério de Pipet. Seu local de nascimento é um monumento em sua terra natal Junho de 1932.
TEXTO EN FRANÇAIS - TEXTO EM PORTUGUÊS
ALMEIDA, Guilherme de. POETAS DE FRANÇA. São Paulo: 1936.
Ex. bibl. Antonio Miranda
COMPLAINTE
Ce n´est pas toi que je regrette,
C´est le rêve par toi déçu.
Mon cœur jeune et la foi secrète
Que je gardais à mon insu.
Je ne t´en veux pas, je devine…
Ton désir vain s´est effeuille…
Je t´ai faite en moi trop divine,
Je me suis trop agenouillé.
Tu n´etais qu´une pauvre femme…
Je te croyais naïvement
Endormie au fond de ton âme,
Comme la Belle au bois dormant.
Et je me disais que sans doute
Je te réveillerais, un jour,
Neuve comme autrefois et tout
Resuscitée à mon amour…
Mais c´est en vain que je t´apporte
L´espoir d´un suprême printemps ;
La Belle au bois dormant est morte,
Elle avait dormi trop longtemps.
TEXTO EM PORTUGUÊS
Tradução de Guilherme de Almeida.
Lamento
Não, não és tu que eu mais lamento,
Mas o sonho que eu vi morrer,
A fé secreta e o puro alento
Que eu conservava sem saber.
E minha alma não te malsina...
Teu vão desejo se desfez...
Eu te fiz em mim tão divina,
Eu me ajoelhei demais, talvez.
Eras mulher... E eu, distraída
E ingenuamente, achava, então
Que eras a Bela Adormecida
Dentro do próprio coração.
E pensei que eu havia ainda
De te tirar desse torpor,
Nova como antes, toda linda,
Ressuscitada ao meu amor.
E é em vão que eu trago à tua vida
Uma esperança, um sonho a mais;
Morreu a Bela Adormecida:
Ela dormiu talvez demais.
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Página publicada em junho de 2024.
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